Conheça os laboratórios que analisam e quantificam a presença de PCBs, poluente tóxico e persistente, no Brasil

País conta com laboratórios especializados para detectar bifenilas policloradas (PCBs), substância tóxica presente em equipamentos elétricos, visando sua eliminação nos prazos internacionais.

18 de Agosto de 2025

Técnicos em laboratório analisam amostras de óleo isolante para identificar a presença de PCBs, substâncias químicas persistentes e tóxicas.

Foto: Toon Lambrechts/Unsplash

Brasília – O Brasil conta com laboratórios credenciados para a identificação de bifenilas policloradas (PCBs), substâncias reconhecidas internacionalmente como Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs). Presentes em óleos isolantes de equipamentos elétricos, os PCBs representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente, exigindo controle desde a identificação até a destinação final ou tratamento.

Esses laboratórios, distribuídos por diferentes regiões do país, realizam análises com métodos padronizados e tecnologias de alta precisão, como a cromatografia gasosa, para detectar a presença de PCBs nesses óleos. 

"A procura por laboratórios credenciados e análises confiáveis é o primeiro passo para conhecer a contaminação e garantir a eliminação correta e segura dos estoques de PCB. O conhecimento prévio da concentração desse composto servirá para orientar o planejamento da destinação final dos equipamentos e resíduos”, destaca a assessora técnica do Projeto PCB Responsável, Ana Machado, à frente da iniciativa voltada à eliminação desse poluente no país.

No Brasil, empresas que necessitam realizar essa análise podem consultar, no site do INMETRO, os estabelecimentos habilitados para amostragem e análise de PCBs. Diversas dessas instituições já operam com acreditação ISO/IEC 17025, assegurando a confiabilidade dos resultados.

Confira a lista de laboratórios que analisam PCBs no Brasil

Apoio para destinar equipamentos contaminados – Caso seja identificada a presença de PCBs em equipamentos, nos níveis de contaminação abordados pela legislação, eles devem ser retirados de uso até 2025 e tratados ou eliminados de forma segura até 2028, conforme determina a lei federal e a Convenção de Estocolmo.

Para apoiar esse processo, o Projeto PCB Responsável está oferecendo suporte técnico e financeiro a empresas e instituições públicas ou privadas que possuam equipamentos contaminados. O apoio inclui desde orientações técnicas até recursos financeiros proporcionais à quantidade de PCB efetivamente eliminada, e está condicionado ao cadastro no Inventário Nacional de PCB, disponível no PCB e do SINIR/MMA (pcb.sinir.gov.br).

Saiba como receber apoio para realizar a destinação de equipamentos contaminados com PCBs

O Projeto PCB Responsável tem promovido articulações e capacitações visando garantir que os equipamentos contaminados sejam identificados e destinados de forma segura até o prazo-limite estabelecido pela Convenção de Estocolmo, no ano de 2028.

Sobre o Projeto PCB Responsável – O Projeto PCB Responsável é uma iniciativa do Governo Federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio técnico do PNUD e financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Seu objetivo é apoiar o Brasil no cumprimento das metas da Convenção de Estocolmo para a eliminação ambientalmente adequada de poluentes orgânicos persistentes, especialmente as bifenilas policloradas (PCB).