Tecnologia limpa e eficiência energética: seminário discute futuro sustentável do ar-condicionado no Brasil

A proposta é debater projetos que promovam a substituição de sistemas antigos por tecnologias mais eficientes e com menos impacto ambiental.

4 de Agosto de 2025

A ideia é evitar que empresas façam uma troca temporária por equipamentos que usam HFCs, gases que também contribuem para o aquecimento global.

Foto: Freepik

Amanhã (5) e quinta-feira (7), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) respectivamente serão palco de um seminário que dá prosseguimento ao projeto de transformar o setor de ar-condicionado comercial e industrial no Brasil. O evento, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pelo PNUD, apresentará soluções modernas e sustentáveis para equipamentos que ainda usam gases prejudiciais à camada de ozônio.

O seminário “Projetos para o Setor AVAC-R: Promovendo Ações em Benefício da Camada de Ozônio e do Clima” tem como foco principal os chamados projetos demonstrativos, que fazem parte da terceira etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). Esses projetos incentivam a substituição de sistemas antigos de ar-condicionado — especialmente os do tipo chiller, que usam os gases HCFC-22 ou HCFC-123 — por modelos mais eficientes e com menos impacto ambiental.

A ideia é evitar que empresas façam uma troca temporária por equipamentos que usam HFCs, gases que também contribuem para o aquecimento global. Em vez disso, o programa promove tecnologias com zero potencial de destruição da camada de ozônio (PDO) e baixo ou médio potencial de aquecimento global (GWP).

Essas ações estão alinhadas à Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, acordo internacional que reduzirá o uso de HFCs, substâncias que contribuem para as mudanças climáticas e são utilizadas nos setores de refrigeração e ar condicionado, entre outros.

Além de apresentar os projetos, o seminário debaterá as tecnologias já disponíveis no país e os mecanismos que podem incentivar sua adoção pelo setor. As inscrições são gratuitas, mas as vagas, limitadas.

Saiba mais: https://www.protocolodemontreal.org.br/site/