Economia circular no centro do debate global

PNUD apoia o Fórum Mundial de Economia Circular de 2025, realizado em São Paulo.

14 de Maio de 2025

São Paulo é centro do debate global sobre economia circular com a realização do WCEF 2025

PNUD

A adoção de modelos de produção e consumo que respeitem os limites do planeta é tema do Fórum Mundial de Economia Circular de 2025 (WCEF 2025), que teve início nesta terça-feira (13), em São Paulo. O evento reúne governos, líderes empresariais e a sociedade civil. 

O debate não foca apenas no imperativo ambiental, mas também nas oportunidades sociais e econômicas da aplicação de modelos circulares na gestão de recursos. “A evidência de que as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) aprimoradas, ao incorporarem a economia circular, podem impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) dos países em curto prazo reforça a relevância da discussão no evento”, afirmou o chefe do PNUD no Brasil, Claudio Providas.

Em mensagem, Geraldo Alckmin, presidente do Brasil em exercício e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou que a política do governo federal Nova Indústria Brasil, lançada em janeiro, “reconhece o poder da economia circular como instrumento para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social, ao otimizar o uso de recursos, reduzir desperdícios e criar novos modelos negócio”.

O WCEF 2025 é uma iniciativa conjunta do Fundo de Inovação da Finlândia (Sitra), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (SENAI-SP), com a colaboração de parceiros internacionais.

Para Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e vice-presidente da Fiesp, o Brasil fortalece seu protagonismo na economia circular ao sediar o WCEF. Ele aponta que o principal desafio é o envolvimento do sistema financeiro na estruturação de negócios circulares, permitindo que o setor privado supere os custos e as complexidades tecnológicas para acelerar essa transição. 

*Com informações da FIESP