LocationsPNUD e Embaixadores que representam o Comité Executivo do PNUD acreditados em Angola aprofundam colaboração através do novo Programa de País
30 de June de 2023
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Coordenação do Sistema das Nações Unidas em Angola e o Corpo Diplomático dos países que representam o Comité Executivo do PNUD acreditados no país discutiram, no dia 22 de Junho, sobre o novo Documento de Programa de País (CPD, sigla em Inglês) para Angola no período de 2024 a 2028. Durante um evento convocado pelo PNUD, mais de 15 participantes, incluindo Embaixadores, Ministros Conselheiros e representantes de importantes Instituições de Financiamento Internacional e Agências de Cooperação, contribuíram com questões e reflexões para garantir a execução bem-sucedida do programa.
Por sua vez, o Representante Residente do PNUD, Edo Stork, reiterou que o novo CPD tem o objectivo de guiar o PNUD nos seus esforços para ajudar o Governo a reduzir a pobreza multidimensional através da melhoria da saúde e do bem-estar, da diversificação económica sustentável e inclusiva, tendo a igualdade de género, a digitalização e a inovação como áreas transversais a estas prioridades programáticas.
Para o efeito, o CPD estará alinhado com o novo Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN) de Angola 2023-2027, através do qual o PNUD vai reforçar o compromisso de apoiar o Governo nas áreas de saúde, emprego e mudança climática como principais eixos prioritários, com foco especial nas mulheres e meninas, actuando como um facilitador fundamental para o desenvolvimento inclusivo e sustentável.
Deste modo, o novo CPD visa consolidar a tendência actual de reforçar o trabalho subnacional do PNUD e a sua presença nas províncias, fomentando a abordagem de portfolios e pensamento sistémico, especialmente relacionada com o Futuro do Trabalho, bem como promover o desenvolvimento do sector privado, concentrando-se nas Micro, pequenas e médias empresas (MPME), incluindo a agricultura, à protecção ambiental, à acção climática e à redução do risco de catástrofes.
Durante a sessão de debate e diálogo interactivo, foram reflectidos alguns aspectos, nomeadamente o nível global e nacional de alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a ideia de um plano de aceleração do alcance dos ODS para os próximos sete anos; a parceria e o trabalho com o Governo de Angola, bem como os motores de desenvolvimento do país nos próximos anos.
Com base no princípio de "não deixar ninguém para trás", o PNUD vai continuar a promover e a proteger os direitos humanos e a apoiar a coesão social, fomentando, a nível nacional e subnacional, os mecanismos de governação reactivos e responsáveis que consolidem a eficiência e a transparência na gestão dos serviços públicos, de modo a criar confiança e estimular a participação da sociedade civil, em especial dos jovens, das mulheres e das populações-chave, na tomada de decisões.
O novo CPD considera a contribuição do PNUD para o Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (UNSDCF), Agenda dos ODS 2030, o Plano Estratégico do PNUD 2022-2025, articulando a iniciativas do PNUD em relação a outras agências para entregar resultados conjuntos.
A visão abrangente do programa do país consiste numa Angola empoderada, pacífica, democrática e resiliente, onde todas as pessoas participem e se beneficiem da transformação estrutural socioeconômica equitativa, inclusiva e sustentável do país.
O PNUD é um parceiro governamental de confiança que apoia e complementa os esforços de todo o sistema das Nações Unidas e vai continuar a utilizar e reforçar o seu papel de convocador, integrador e construtor de parcerias estratégicas com parceiros não tradicionais, como as instituições financeiras internacionais, promovendo a programação interagências e o diálogo estratégico para enfrentar desafios de desenvolvimento complexos de Angola.
Para mais informações sobre o nosso novo CPD, acesse o nosso website aqui e saiba como as nossas áreas programáticas e transversais, soluções integradas de desenvolvimento, impulsionadas pela digitalização, inovação e financiamento do desenvolvimento, estão a aumentar a escala e o impacto das nossas iniciativas no país.
