Governo e ONU em Angola Promovem Diálogo Nacional sobre Financiamento para o Clima
30 de April de 2024

Membros do painel durante o Diálogo Nacional sobre Financiamento para o Clima
O Hotel Epic Sana, em Luanda, acolheu na manhã de hoje, o Diálogo Nacional sobre o Financiamento para o Clima, sob o lema: Promovendo Investimentos Sustentáveis em Angola, liderado pelo Governo de Angola, através do Ministério do Ambiente, em colaboração com o Ministério das Finanças e com o apoio da ONU em Angola, por meio das agências PNUD e da UNICEF.
O objectivo principal é promover o diálogo entre os diferentes actores intervenientes, bem como desenvolver uma aboradagem profunda e debates construtivos sobre os desafios e oportunidades de financiamento para as iniciativas climáticas no país.
O evento marca um passo significativo na promoção de investimentos sustentáveis em Angola e no cumprimento dos compromissos assumidos no Acordo de Paris e na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola , Dra. Zahira Virani
Ao intervir, a Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Dra. Zahira Virani, enfatizou a importância do diálogo para definir um quadro claro sobre os instrumentos de financiamento climático que o governo pode considerar e implementar de forma inclusiva.

Ministra das Finanças, Dra. Vera Daves
Por seu turno, a Ministra das Finanças, Sua Excelência Dra. Vera Daves, ressaltou a parceria estratégica com o PNUD e a UNICEF, destacando a vasta experiência dessas agências da ONU em apoiar países na implementação de estratégias de desenvolvimento sustentável.

Ministra do Ambiente, Dra. Ana Paula Chantre Luna de Carvalho Pereira
No seu discurso de abertura, Sua Excelência Sra Ministra do Ambiente distinguiu o ODS 13 para Acção Climática como a prioridade que reuniu todos presentes. No caso de Angola, a Mnistra do Ambiente destacou que a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas ‘ ENAC é o quadro estratégico para acção climática que foca em 5 pillares principais, nomeadamente a mitigação, a adaptação, o financiamento, a capacitação e a pesquisa e monitoria sistémica. Com base nas acções sectorais, os vários actores responsáveis devem cooperar cada vez mais e implementarem a estratégia, devendo focar-se na elaboração de um diagnostico e um plano de acção para o financiamento e garantir a implementação dos projectos para o beneficio das comunidades mais vulneráveis.
''O diálogo é essencial para captar o financiamento necessário para a implementação da Estratégia Nacional das Alterações Climáticas, contribuindo assim para o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, acrescentou a Ministra do Ambiente''.