PNUD premia duas associações indígenas brasileiras

A Associação Bebô Xikrin do Bacajá e a Associação Rede de Sementes do Xingu estão entre os dez vencedores do Prêmio Equatorial 2022.

30 de November de 2022

Trabalhando na área indígena Trincheira Bacajá, as mulheres da Associação Bebô Xikrin do Bacajá desenvolveram um sistema de produção sustentável de óleo de coco.

Foto: © Divulgação/Associação Bebô Xikrin do Bacajá

Nesta quarta-feira (30), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) entregará o Prêmio Equatorial 2022 a dez vencedores, entre eles duas associações brasileiras: a Associação Bebô Xikrin do Bacajá e a Associação Rede de Sementes do Xingu. Trata-se da 13ª edição do Prêmio Equatorial, que reconhece dez povos indígenas e comunidades locais de nove países, incluindo Brasil.

Os dez vencedores do Prêmio Equatorial 2022 foram selecionados a partir de mais de 500 indicações de 109 países. Os vencedores deste ano são também da Argentina, República Democrática do Congo, Equador, Gabão, Gana, Panamá, Papua Nova Guiné e Moçambique.

O anúncio marca ainda o vigésimo aniversário da Iniciativa Equatorial, que já reconheceu 264 vencedores até o momento. As organizações vencedoras exemplificam como soluções inovadoras baseadas na natureza podem permitir às comunidades alcançar o desenvolvimento sustentável e demonstrar resiliência, mesmo em tempos de crise econômica, ambiental, política e de saúde pública.

Os vencedores do Prêmio Equatorial receberão seus prêmios hoje, no terceiro e último dia do evento Nature for Life Hub, do PNUD, pouco antes da Conferência Mundial sobre Biodiversidade.

A Associação Rede de Sementes do Xingu reúne mulheres de 25 comunidades indígenas, agrícolas e urbanas para coletar e comercializar mais de 220 espécies de sementes para reflorestamento ecológico da Amazônia e do Cerrado.

Foto: © Divulgação/Associação Rede de Sementes do Xingu

Mais informações para imprensa:

Luciano Seixas Milhomem (PNUD Brasil)

luciano.milhomem@undp.org