O PNUD lançou, nesta semana, seu Relatório Anual 2021, que apresenta a contribuição da organização no processo de recuperação da COVID-19 e a construção de um futuro mais justo e sustentável para todas as pessoas no Brasil, em ano considerado crítico para o mundo e para o desenvolvimento.  

• Acesse a íntegra do relatório aqui. 

Em 2021, ante os desafios da COVID-19, a pobreza aumentou pela primeira vez em uma geração e exacerbou as desigualdades. Para alcançar respostas sólidas, duradouras e efetivas, são necessárias intervenções específicas e sistêmicas. 

O cenário pré-pandemia já estampava o Brasil como um país desigual, quando se comparam indicadores entre os estados brasileiros, sinalizando níveis de desenvolvimento díspares. A crise mundial de saúde e a crise socioeconômica gerada pela COVID-19 serviu como um raio-x, revelando fraturas no esqueleto frágil da sociedade. 

Para enfrentar os desafios mais complexos, nos seus diferentes ângulos, criando impacto em escala, o PNUD identificou um conjunto de abordagens denominadas soluções emblemáticas -- alimentadas pela digitalização, inovação e financiamento do desenvolvimento -- que se conectam de várias maneiras entre si e inter-relacionam-se com todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  

No Brasil, o PNUD trabalha de perto com 16 ministérios, 4 órgãos do Judiciário, 10 agências reguladoras e desenvolve iniciativas com autoridades locais de 11 estados, assim como com a sociedade civil, o setor privado, e a academia, brindando soluções integradas por meio de uma abordagem de sistemas, desde três enfoques principais: 

• Desenvolvimento socioeconômico inclusivo 
• Governança e justiça para o desenvolvimento 
• Desenvolvimento ambientalmente sustentável 

A representante-residente do PNUD no Brasil, Katyna Argueta, afirma que, em busca de uma sociedade que floresça com sustentabilidade e justiça social, o Brasil precisa se comprometer com: a) a transição para uma recuperação da COVID-19 que torne o país mais igual; b) a facilitação de transformações mesmo em meio a contextos de fragilidade; e c) a evolução para um futuro descarbonizado e digital.  

De acordo com Argueta, “o mundo está em transformação, e nós também. Reconhecendo a complexidade do desenvolvimento nos países e os desafios que enfrentamos como humanidade, o PNUD trabalha com seus parceiros para acabar com a pobreza, proteger o planeta, e criar um mundo com dignidade para todas e todos, sem deixar ninguém para trás”.  

Em um mundo em transformação, o PNUD colabora com todo o sistema revitalizado da ONU para resultados coletivos mais fortes e alinhados no horizonte dos ODS e da Agenda 2030.