Oficina aprofunda conhecimento sobre mecanismo de recompensa a países que preservam suas florestas

Conhecido como REDD+, ele promove também a redução dos gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal.

23 de May de 2024

O representante adjunto do PNUD no Brasil, Carlos Arboleda.

PNUD Brasil/Íris Cruz

O PNUD participou, na quarta-feria (22),  do evento "REDD+ em Várias Escalas: Oficina Técnica sobre o Aninhamento no Brasil”, organizado no âmbito do Grupo de Trabalho sobre Mensuração, Relato e Verificação dos Estados da Amazônia Legal (GT-MRV), que tem à frente a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) do Estado do Tocantins e o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Estado do Acre (IMC), em parceria com o PNUD. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), no papel de Secretaria Executiva da Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+), acompanhou a preparação e condução do evento como parceiro estratégico.

A proposta da Oficina Técnica foi discutir e aprofundar o conhecimento sobre o REDD+, um mecanismo internacional que visa recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus esforços na preservação de florestas e redução de emissão de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal.

Durante a abertura do evento, o representante adjunto do PNUD no Brasil, Carlos Arboleda, destacou o compromisso da organização com o Governo Federal, os governos estaduais e a sociedade brasileira na luta contra a mudança global do clima, o desmatamento e as queimadas. "Gostaria de reafirmar o compromisso do PNUD com o avanço da agenda de mitigação da mudança do clima no Brasil", disse Arboleda. "É imperativo garantir que o nosso clima esteja estabilizado conforme evidências científicas e acordos internacionais, respeitando a sustentabilidade social, econômica e ambiental, garantindo a segurança alimentar, conservando biodiversidade e respeitando os direitos humanos de povos originários e comunidades tradicionais dos nossos diferentes biomas".

Os três objetivos nortedores da oficina eram: discutir metodologias e abordagens para mensuração, relato e verificação de resultados de REDD+ no Brasil, alocação de emissões reduzidas para entes federativos, programas e projetos privados de carbono florestal; promover a troca de experiências e perspectivas: dialogar sobre abordagens técnicas relevantes para a implementação da Estratégia Nacional para REDD+ do Brasil; e apresentar e discutir insumos técnicos sobre medidas de convergência, integração e complementaridade de REDD+ em nível federal e estadual.