Empresa brasileira é finalista de competição global do PNUD para negócios de impacto

6 de May de 2021

À esqueda, o presidente-executivo e fundador da Livox, Carlos Pereira. Crédito da foto: Livox

A desenvolvedora de aplicativos Livox, com sede em Recife (PE), é finalista de competição global do PNUD para negócios de impacto – empreendimentos que trazem soluções para desafios socioeconômicos e ambientais, ao mesmo tempo em que geram lucro.

A seleção é parte da Iniciativa de Crescimento para Negócios de Impacto (Growth Stage Impact Ventures Initiative) de 2021, organizada pelo PNUD, pela universidade francesa EPFL, pela empresa de telecomunicações francesa Orange e pela fabricante de softwares alemã SAP.

Fundada em 2016, a Livox usa tecnologias acessíveis e aplicativos de inteligência artificial para ajudar pessoas com deficiência e dificuldades de aprendizagem a se comunicar, ampliando seu acesso a serviços de educação, saúde e emprego.

A empresa foi selecionada junto a outros 11 negócios de impacto de México, Guatemala, Nigéria, Peru, Serra Leoa, Índia, África do Sul e Argentina. Em 3 de junho, as finalistas apresentarão seus modelos de negócio a investidores, jovens ativistas e especialistas da ONU, durante evento virtual.

O objetivo da iniciativa realizada por meio da Cúpula de Genebra para Financiamento aos ODS (SGSGeneva) é promover investimentos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), construindo um ecossistema de profissionais de desenvolvimento, investidores, instituições financeiras, membros da academia e empreendedores.

Com presença em outros nove países, a Livox tem aplicativos disponíveis em 25 línguas. “Pessoas com deficiência e com dificuldades de aprendizagem, principalmente crianças, enfrentam discriminação diariamente e estão em risco de exclusão social”, afirma a empresa em sua proposta de investimento.

“Dispositivos de comunicação tradicionais muitas vezes falham em atender as necessidades das pessoas com deficiência. O aplicativo da Livox usa diferentes interfaces e algoritmos especiais para interpretar deficiências motoras, cognitivas, visuais e auditivas e entender o que a pessoa que usa o aplicativo deseja ou precisa”, diz a empresa.

Os finalistas apresentaram soluções inovadoras para os ODS em três temas (acesso a cuidados de saúde de qualidade, acesso a energia limpa e acessível e redução e recuperação de resíduos) em 10 países em desenvolvimento.

Foram inscritas 240 iniciativas com um modelo de negócio comprovado, que atingiram o ponto de equilíbrio entre despesas e receitas em suas operações e têm capacidade de crescer, gerar impacto socioambiental positivo e ao mesmo tempo ter lucratividade.

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